“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” — João 10:10
Deus é justo, santo e separado de
pecadores como nós. Este é nosso principal problema no Natal e em
qualquer outra época do ano. Como nos reconciliaremos com um Deus justo e
santo?
Ainda assim, Deus prometeu em Jeremias 31
(quinhentos anos antes de Cristo) que um dia ele faria algo novo. Ele
substituiria as sombras pela Realidade do Messias. E ele poderosamente
se moveria para dentro de nossas vidas e escreveria sua vontade em
nossos corações para que não fôssemos constrangidos pelo exterior, mas
dispostos do interior a amá-lo, confiar nele, e segui-lo.
Essa seria a maior salvação imaginável —
se Deus nos oferecesse a maior Realidade no universo para desfrutar e
então mover-se em nós para que pudéssemos vê-la de maneira que
pudéssemos desfrutá-la com a maior liberdade e alegria possíveis. Esse
seria um presente de Natal digno de ser cantado.
Isso é, de fato, o que ele prometeu. Mas
havia um enorme obstáculo. Nosso pecado. Nossa separação de Deus por
causa de nossa injustiça.
Como um Deus santo e justo tratará a nós
pecadores com tal bondade a ponto de nos dar a maior Realidade do
universo (seu Filho) para nos deleitarmos com a maior alegria possível?
A resposta é que Deus colocou nossos
pecados em seu Filho, e os julgou lá, para que ele pudesse tirá-los de
sua mente e lidar conosco misericordiosamente e permanecer justo e santo
ao mesmo tempo. Hebreus 9:28 diz que “Cristo foi oferecido uma vez para
sempre para tirar os pecados de muitos.”
Cristo suportou nossos pecados em seu
próprio corpo quando morreu. Ele tomou nosso julgamento. Ele cancelou
nossa culpa. E isso significa que nossos pecados se foram. Eles não
permanecem na mente de Deus como base para condenação. Nesse sentido,
ele os “esquece”. Eles são consumidos na morte de Cristo.
O que significa que Deus está agora
livre, em sua justiça, para nos cobrir com a nova aliança. Ele nos dá
Cristo, a maior Realidade do universo, para nossa satisfação. E ele
escreve sua própria vontade — seu próprio coração — em nossos corações
para que possamos amar a Cristo, confiar em Cristo e seguir a Cristo de
dentro para fora, com liberdade e alegria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário